A polémica centra-se numa série de animação infantil que inclui uma personagem transgénero, desencadeando um debate sobre a representatividade nos conteúdos para crianças.

Através das suas redes sociais, Musk instou os seus seguidores a boicotarem o serviço de streaming, afirmando que a medida tinha como objetivo "proteger a saúde das crianças".

A série em questão é "Dead End: Paranormal Park", que tem sido elogiada pela sua representação da comunidade LGBTQI+.

A intervenção do magnata insere-se num contexto mais amplo de "guerras culturais", onde grandes empresas de entretenimento, como a Netflix e a Disney, são frequentemente alvo de críticas por parte de figuras conservadoras devido à inclusão de temas de diversidade nos seus conteúdos. A campanha de Musk rapidamente ganhou tração online, dividindo opiniões entre aqueles que apoiam a sua posição, vendo-a como uma defesa dos valores tradicionais, e aqueles que a condenam como um ataque à liberdade de expressão e à representatividade de minorias. A polémica levanta questões sobre o poder de figuras públicas influentes para mobilizar campanhas de boicote e o impacto que estas podem ter nas decisões editoriais das plataformas de streaming, que se encontram sob pressão para equilibrar a inovação criativa com as sensibilidades de um público global e diversificado.