A mais recente adição à antologia “Monstro” de Ryan Murphy, focada no assassino em série Ed Gein, tornou-se rapidamente a série mais vista na Netflix, mas enfrenta simultaneamente uma vaga de críticas negativas que a acusam de graves imprecisões históricas e de ser desinteressante. A série, que explora a vida do homem que inspirou figuras icónicas do terror como Norman Bates e Leatherface, está a ser considerada a mais fraca da saga, com uma aprovação de apenas 19% por parte da crítica no Rotten Tomatoes. As principais queixas centram-se nas liberdades criativas tomadas pela produção, que são vistas como uma distorção da história real.
Entre os exemplos citados estão a invenção de uma namorada para Gein, a representação de uma causa de morte não confirmada para o seu irmão e a criação de uma vítima de homicídio que nunca existiu.
Nas redes sociais, os espectadores expressaram o seu descontentamento, com comentários como “quase metade do que aparece é pura invenção”.
A crítica especializada também não poupou a série, com o “The Guardian” a descrevê-la como “completamente desprovida de moralidade” e o “The Times” a considerá-la “um psicossexual mergulho na lama”.
Apesar das interpretações competentes do elenco, liderado por Charlie Hunnam, a opinião geral é que a narrativa se arrasta e é, em última análise, “aborrecida”, criando um paradoxo entre o seu sucesso comercial e o seu fracasso crítico.
Em resumoApesar de liderar as audiências da Netflix, “Monstro: A História de Ed Gein” é alvo de fortes críticas por deturpar factos históricos e apresentar uma narrativa considerada enfadonha, tornando-se um sucesso controverso para a plataforma.