A produção é acusada de tomar liberdades criativas excessivas, distorcendo factos históricos e gerando controvérsia entre o público e a crítica especializada.

A série, protagonizada por Charlie Hunnam, segue a fórmula de sucesso das temporadas anteriores, explorando a vida de um notório criminoso.

No entanto, a sua popularidade é acompanhada por uma forte reação negativa.

Críticos e espetadores apontam para inúmeras imprecisões históricas, como a invenção de uma namorada para Gein, a representação não confirmada do assassinato do seu irmão e a inclusão de crimes fictícios, como o de uma babysitter. Os artigos destacam as classificações extremamente baixas no Rotten Tomatoes, com apenas 19% de aprovação da crítica, e citam análises que descrevem a série como “completamente desprovida de moralidade” e um “psicossexual mergulho na lama”. A controvérsia em torno da série reaviva o debate sobre os limites éticos do género “true crime”, especialmente quando a ficção se sobrepõe à realidade de forma a sensacionalizar eventos trágicos, o que pode ser visto como desrespeitoso para com as vítimas e enganador para o público.