Discovery por 82,7 mil milhões de dólares, um movimento sísmico que unifica dois dos maiores gigantes do entretenimento.

Esta fusão promete reconfigurar drasticamente o panorama global do streaming e da produção de conteúdos.

O acordo representa a maior consolidação na história recente da indústria do entretenimento, colocando sob a mesma alçada o vasto catálogo das duas empresas.

A operação juntaria os mais de 300 milhões de subscritores da Netflix com os 128 milhões da HBO Max, criando uma entidade com um alcance sem precedentes.

Propriedades intelectuais icónicas como “Friends”, “A Guerra dos Tronos”, a saga “Harry Potter” e todo o universo da DC Comics passariam a integrar o universo Netflix, conferindo à plataforma um domínio histórico sobre o setor.

A notícia gerou imediatamente ondas de choque em Hollywood e nos círculos políticos.

Nos EUA, figuras como o senador republicano Mike Lee e a senadora democrata Elizabeth Warren manifestaram preocupação com a concentração excessiva do mercado, alertando para o risco de um aumento nos preços das assinaturas e uma redução na escolha para os consumidores.

O próprio Presidente Donald Trump comentou a fusão, afirmando que iria “ver o que acontece”, reconhecendo que a Netflix “é uma grande empresa”.

Em resposta às inquietações, a Netflix iniciou uma campanha de controlo de danos, enviando um e-mail aos seus subscritores para garantir que, para já, “nada muda hoje” nos preços ou no serviço HBO Max. Contudo, o negócio ainda terá de ser aprovado pelas entidades reguladoras, que deverão analisar de perto as suas implicações para a concorrência.