A série, centrada na redação de um jornal local, utiliza o humor para criticar as práticas do jornalismo moderno, como o "clickbait".

Já renovada para uma segunda temporada, “The Paper” tenta recriar o estilo de comédia que tornou a sua predecessora um fenómeno global.

Os artigos analisam se o formato, inaugurado em 2005, ainda mantém a sua graça e pertinência.

O cenário de um jornal local em dificuldades serve de pano de fundo para uma sátira à crise dos media e às novas formas de consumo de notícias.

O humorista Hugo van der Ding, num dos artigos, comenta a crítica da série ao jornalismo contemporâneo: “Todos os jornais fazem clickbait, não censuro, mas a série faz essa crítica”.

Esta observação sublinha como a série utiliza o humor para abordar questões éticas e profissionais relevantes na era digital. No entanto, o mesmo crítico aponta para uma certa previsibilidade no humor americano, afirmando que “os americanos têm dificuldade na comédia, sabes sempre para onde vão”.

Esta dualidade define a receção da série: por um lado, é uma homenagem a um formato amado com uma premissa atual; por outro, enfrenta o desafio de inovar dentro de um estilo de comédia bem estabelecido e de evitar os clichês do género.