Discovery pela Netflix, um negócio que promete alterar profundamente o panorama do streaming global.
A operação, avaliada em valores que rondam os 71 mil milhões de euros (aproximadamente 82,7 mil milhões de dólares), coloca sob o mesmo teto gigantes do conteúdo como a Netflix e a HBO Max, juntamente com os estúdios Warner Bros.
e o seu vasto catálogo, que inclui franquias como “Harry Potter”, “A Guerra dos Tronos”, “Friends” e todo o universo da DC Comics.
A notícia gerou uma onda de reações em Hollywood e no cenário político.
Figuras como o ex-presidente Donald Trump e a senadora Elizabeth Warren manifestaram preocupação com a concentração excessiva do setor, que poderia levar a um aumento dos preços das assinaturas e a uma redução da escolha para os consumidores.
A concorrência também reagiu, com a Paramount a apresentar uma contraproposta hostil de 108 mil milhões de dólares, apoiada por figuras como Pier Silvio Berlusconi, que vê na Paramount uma forma de manter a competitividade no mercado.
Em resposta às inquietações, o co-CEO da Netflix, Greg Peters, assegurou que a empresa não pretende desvalorizar os ativos adquiridos. “Não comprámos esta empresa para destruir esse valor”, afirmou, garantindo que a marca HBO continuará a apostar na qualidade que a define e que os filmes da Warner Bros.
continuarão a ser lançados nos cinemas.
Adicionalmente, fontes próximas do negócio indicam que a fusão poderá resultar na oferta de pacotes de subscrição conjuntos, potencialmente mais económicos para os utilizadores que atualmente assinam ambos os serviços.
O negócio aguarda ainda a aprovação das entidades reguladoras.














