Discovery, colocando a Netflix e a Paramount Skydance como principais concorrentes.
Esta potencial fusão representa uma das maiores reconfigurações do mercado de streaming, com implicações profundas para a produção de conteúdos e para os consumidores a nível global.
No centro da disputa está um catálogo de valor incalculável, que inclui franchises como “Harry Potter” e séries icónicas da HBO como “A Guerra dos Tronos”.
A Netflix, pioneira do streaming, terá apresentado uma oferta de aproximadamente 71 mil milhões de euros, um movimento estratégico para consolidar o seu domínio. No entanto, a Paramount Skydance contra-atacou com uma proposta superior, avaliada em 108 mil milhões de dólares, intensificando a batalha.
A complexidade do negócio atraiu a atenção de figuras como o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que manifestou preocupação sobre a concentração de poder, e do CEO da MFE-MediaForEurope, Pier Silvio Berlusconi, que expressou preferência pela oferta da Paramount, argumentando que a criação de um quarto gigante do streaming (juntamente com Netflix, Amazon e Disney) fomentaria uma maior concorrência. Greg Peters, um dos CEOs da Netflix, procurou tranquilizar o mercado, afirmando que a intenção não é “destruir valor”, mas sim preservar e potenciar o legado da HBO.
O especialista luso-americano Tony Gonçalves, ex-executivo da WarnerMedia, tem analisado o impacto destas movimentações, questionando os verdadeiros benefícios para o consumidor final, que poderá enfrentar um cenário de menor diversidade e preços potencialmente mais elevados.
O desfecho desta negociação irá, sem dúvida, redefinir as fronteiras do entretenimento digital para a próxima década.













