Nos primeiros seis meses do ano, a produção diminuiu 11,9%, para 417.232 unidades. De acordo com Mike Hawes, presidente-executivo da Associação de Construtores e Comerciantes de Automóveis (SMMT), a incerteza causada pela ameaça de uma tarifa de 27,5% perturbou as exportações para os EUA, o segundo maior mercado do setor. Hawes descreveu essa taxa como "punitiva para muitos fabricantes de pequeno volume e alto valor", para os quais os EUA representam uma parte significativa da produção. O acordo negociado pelo governo britânico, que reduz as tarifas para 10% sobre os primeiros 100.000 veículos, é considerado favorável, especialmente quando comparado com o acordo de 15% alcançado entre os EUA e o Japão. A SMMT acredita que a indústria atingiu "o ponto mais baixo" e espera uma recuperação, prevendo ultrapassar as 800.000 unidades em 2026, embora admita que não será possível regressar à marca de um milhão de veículos antes de 2030.
