No seu relatório sobre o Setor Externo, o FMI argumenta que os direitos aduaneiros "não são uma boa ferramenta" para corrigir os saldos da balança corrente. A análise do organismo indica que, embora as tarifas possam reduzir um défice comercial a curto prazo, esse efeito é contrariado pela diminuição do investimento e da poupança, resultantes da menor confiança gerada pela guerra comercial. O FMI adverte que "uma maior escalada das tensões comerciais, incluindo [a implementação de] tarifas, teria efeitos macroeconómicos negativos importantes, com eficácia limitada para corrigir os desequilíbrios globais". Em vez de medidas protecionistas, o Fundo recomenda que as principais economias abordem os desequilíbrios através de políticas internas. Sugere que a China potencie a sua procura interna, que a Europa aumente o investimento em infraestruturas públicas e que os EUA prossigam uma maior consolidação orçamental para aumentar a poupança. A posição do FMI contradiz diretamente os argumentos da administração de Donald Trump, que tem justificado a sua política de tarifas como uma forma de reduzir o défice comercial dos EUA.
FMI Considera Tarifas Ineficazes para Corrigir Desequilíbrios Comerciais
O Fundo Monetário Internacional (FMI) criticou o recurso a tarifas como ferramenta para corrigir desequilíbrios comerciais, considerando que estas têm um impacto "menor" e atuam como "choques negativos de oferta". O relatório do FMI surge num momento de escalada das tensões comerciais globais, oferecendo uma perspetiva económica que contraria a justificação política para as medidas protecionistas.


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