Anunciado pelo Presidente Donald Trump como "um acordo gigante, talvez o maior já alcançado", o entendimento prevê que o Japão evite a ameaça de uma tarifa generalizada de 25%, fixando-a em 15%. Em contrapartida, o Japão comprometeu-se a investir 550 mil milhões de dólares na economia norte-americana e a abrir o seu mercado a produtos como automóveis e bens agrícolas dos EUA. A reação dos mercados foi imediata, com as ações das principais fabricantes de automóveis japonesas, como a Toyota e a Mazda, a registarem valorizações superiores a 14%. No entanto, o acordo não abrange as sobretaxas de 50% sobre o aço e o alumínio, que se mantêm em vigor. Este modelo de negociação, que troca uma redução tarifária por avultados investimentos e maior abertura de mercado, está a ser atentamente observado pela União Europeia, que procura um entendimento semelhante para evitar as tarifas de 30% ameaçadas por Trump.
