O Grupo Volkswagen reportou uma quebra de 36,6% nos lucros, atribuindo diretamente às tarifas um custo de cerca de 1,3 mil milhões de euros no primeiro semestre. As suas marcas de luxo, como a Audi e a Porsche, sofreram quedas ainda mais acentuadas nos resultados operacionais, de 45% e 71,3%, respetivamente. Em consequência, o grupo reviu em baixa as suas previsões de rentabilidade para o ano. A Mercedes-Benz também sentiu o impacto, suspendendo a produção de veículos elétricos destinados ao mercado norte-americano. A reação do setor às notícias sobre um possível acordo de 15% entre a UE e os EUA foi de otimismo, com as ações de empresas como a Stellantis e a Volkswagen a registarem fortes valorizações. No entanto, a produção automóvel britânica registou uma queda recorde no primeiro semestre, atribuída em parte à incerteza tarifária que perturbou as exportações para os EUA, o seu segundo maior mercado.
