Recentemente, Trump descreveu a probabilidade de um acordo comercial com a União Europeia como sendo de "50-50", uma afirmação que, apesar de vaga, foi suficiente para influenciar o sentimento dos investidores. Ao mesmo tempo, celebrou o acordo com o Japão como "um acordo gigante", utilizando-o como exemplo da sua estratégia de usar as tarifas como uma ferramenta de negociação. Numa publicação, afirmou: "Abdicarei sempre de pontos tarifários se conseguir que os grandes países abram os mercados aos Estados Unidos. Outro grande poder das tarifas. Sem elas, seria impossível conseguir que os países se abrissem". Esta abordagem transacional, que troca acesso ao mercado americano por concessões noutras áreas, como investimento ou abertura de mercados internos, tornou-se a marca da sua política comercial. A sua administração tem vindo a fechar acordos bilaterais com vários países, como o Reino Unido, Vietname e Filipinas, contornando as estruturas multilaterais e aumentando a pressão sobre os blocos que ainda negoceiam, como a UE.
