O Presidente Donald Trump anunciou o acordo como um "triunfo diplomático" e "talvez o maior já alcançado", destacando que o Japão irá investir 550 mil milhões de dólares nos EUA e "abrirá o seu país ao comércio, incluindo carros, camiões, arroz e outros produtos agrícolas". A tarifa de 15% representa uma redução significativa face aos 25% anteriormente ameaçados, embora o aço e o alumínio continuem sujeitos a taxas de 50%. A reação dos mercados foi imediata e efusiva, com a Bolsa de Tóquio a registar uma subida de 3,51%. O setor automóvel foi o principal beneficiário, com as ações da Toyota e da Honda a valorizarem mais de 13% e a Mazda a disparar quase 18%. No entanto, o acordo gerou preocupação entre os fabricantes de automóveis americanos, que se sentem em desvantagem. Matt Blunt, presidente do Conselho Americano de Política Automóvel, afirmou que as empresas dos EUA "estão definitivamente em desvantagem", uma vez que enfrentam taxas mais elevadas sobre componentes e matérias-primas. O acordo é visto como um precedente para as negociações em curso com a União Europeia, que procura um entendimento semelhante.
