De acordo com a Associação de Construtores e Comerciantes de Automóveis (SMMT), a produção diminuiu 11,9% nos primeiros seis meses do ano, para 417.232 unidades. O presidente-executivo da SMMT, Mike Hawes, descreveu o período como "o pior primeiro semestre desde 1953", se excluirmos o ano de 2020. A principal causa foi a incerteza gerada pelo aumento das tarifas sobre a importação de veículos britânicos para os EUA, o segundo maior mercado de exportação do setor, que chegaram a atingir 27,5% no final de março. Hawes classificou esta taxa como "punitiva para muitos fabricantes de pequeno volume e alto valor". Embora o acordo posterior, que reduziu as tarifas para 10%, tenha sido considerado um "triunfo diplomático", o impacto negativo já se tinha feito sentir. A indústria automóvel britânica atingiu "o ponto mais baixo", segundo Hawes, que aponta para uma revisão em baixa da produção total para 2025, de 818 mil para 755 mil veículos. A recuperação para níveis prévios à crise, acima de um milhão de unidades, não é esperada antes de 2030.
