O secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, anunciou que estará em Estocolmo para trabalhar no que "provavelmente será uma prorrogação" da atual trégua comercial, que termina a 12 de agosto. Bessent afirmou que, após os acordos recentes, "o comércio está numa situação muito positiva" e que se alcançou "um novo nível de cooperação construtiva com a China". A agenda da reunião incluirá temas como o excesso de capacidade industrial chinesa, que segundo Washington concentra "cerca de 30% da indústria transformadora global e das exportações, o que é insustentável". Os EUA pretendem também abordar as compras de petróleo russo pela China e exigir maior controlo sobre os precursores químicos usados na produção de fentanil. Do lado chinês, a expectativa é que se insista no acesso a tecnologias avançadas, como os semicondutores. A notícia da reunião surge num contexto de abrandamento económico na China, com os lucros das principais empresas industriais a caírem 1,8% na primeira metade do ano, devido a uma "procura efetiva ainda insuficiente".
