A Câmara de Comércio da União Europeia na China manifestou a esperança de que a liderança europeia aborde na cimeira as "distorções sistémicas persistentes" e o "excesso de capacidade industrial" da China, que agravam as desigualdades no acesso ao mercado. As empresas europeias queixam-se de "barreiras regulatórias", "requisitos crescentes de localização" que dificultam a participação em concursos públicos, e dos recentes controlos chineses à exportação de terras raras. Um estudo do Instituto Económico Alemão aponta que a subvalorização do yuan contribui para o aprofundamento do défice comercial, tornando os fornecedores chineses "demasiado atraentes" em termos de custos. A Comissão Europeia afirmou que, embora esteja disposta a "participar num diálogo construtivo", adotará medidas "em conformidade com o direito internacional para proteger os seus legítimos interesses" se não houver avanços em setores prioritários como a carne, cosméticos e produtos farmacêuticos.
