A nova tarifa de 15% representa uma descida em relação à taxa de 27,5% (25% adicionais sobre a base de 2,5%) que estava a ser aplicada anteriormente, mas ainda assim implica um encargo financeiro substancial. A federação dos fabricantes de automóveis alemães (VDA) estima que o custo para as empresas do país ascenderá a "milhares de milhões de euros – todos os anos". Os resultados financeiros de construtores como o Grupo Volkswagen (que inclui Audi e Porsche) já refletem o impacto negativo das tarifas. A Volkswagen atribuiu a queda de 36,6% nos lucros do primeiro semestre, em parte, aos custos de reestruturação e às tarifas, que lhe custaram cerca de 1.300 milhões de euros. Similarmente, a Audi justificou a revisão em baixa das suas previsões com a "situação tarifária dos EUA". O chanceler alemão, Friedrich Merz, saudou o acordo por evitar um conflito comercial mais grave, que teria causado "sérios danos" à economia alemã e, em particular, ao setor automóvel.
