De acordo com um editorial do Financial Times, a economia chinesa está longe de vencer a batalha contra a deflação, refletindo uma fraca procura interna. Simultaneamente, o país lida com um excesso de oferta em vários setores, desde os tradicionais, como aço e cimento, até aos mais modernos, como veículos elétricos e painéis solares. Esta sobreprodução leva as fábricas chinesas a reduzir os preços para manterem a quota de mercado, uma prática conhecida como 'dumping' (venda abaixo do custo de produção). Como resultado, "está a tornar-se cada vez mais difícil para os fabricantes chineses exportarem este excesso de produção", uma vez que parceiros comerciais como a União Europeia, os Estados Unidos e até o Brasil têm adotado medidas protecionistas, incluindo o aumento de taxas alfandegárias e investigações 'antidumping'. O próprio governo chinês reconhece o problema, criticando o fenómeno de 'neijuan' ("involução"), que descreve a concorrência interna excessiva baseada em preços. O jornal britânico defende que Pequim deve limitar o apoio estatal que alimenta este excesso de capacidade para evitar agravar as tensões comerciais.
Desafios económicos da China alimentam tensões comerciais globais
A China enfrenta desafios económicos internos significativos, incluindo o risco de deflação e um excesso de capacidade industrial, que complicam a sua posição no comércio global. Num contexto de crescente protecionismo, torna-se cada vez mais difícil para Pequim exportar o seu excedente de produção, o que alimenta tensões comerciais e medidas de retaliação por parte dos seus parceiros.



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