O secretário-geral do Partido Socialista, José Luís Carneiro, admitiu que o acordo "não é o ideal, mas é o possível", sublinhando que "o mais importante é estabilizar as expectativas e acabar com a incerteza". Carneiro instou o governo português a "estimar os impactos desta tarifa" em setores exportadores como o vestuário, calçado e metalomecânica. Do lado empresarial, as opiniões divergem. A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) assinalou a "previsibilidade" que o acordo traz, um fator positivo para as empresas. Em contrapartida, a Associação Empresarial de Portugal (AEP) classificou-o como um "mau acordo", pedindo celeridade ao governo na disponibilização de apoios prometidos às empresas afetadas. O presidente do grupo Abanca, Juan Carlos Escotet, considerou a notícia positiva, explicando que o acordo tem a vantagem de "aumentar a certeza", o que é bom para os mercados ao eliminar a volatilidade. No entanto, ressalvou que ainda existem desafios importantes, como saber se a taxa de 15% é máxima ou se poderão ser aplicadas taxas zero a alguns setores.
Reações divididas em Portugal ao acordo tarifário entre EUA e UE
O acordo comercial entre os EUA e a UE gerou reações diversas em Portugal, desde apelos à cautela por parte de figuras políticas a visões contrastantes das confederações empresariais. Enquanto uns veem o acordo como o "possível", outros classificam-no como "mau", refletindo a incerteza sobre o seu real impacto na economia nacional.



Artigos
5Economia
Ver mais
Entre janeiro de 2024 e junho de 2025, um conjunto de bancos financiou diretamente em cerca de dois mil milhões de euros operações de extração de petróleo e gás na Amazónia.

Em período de Black Friday, a DECO PROteste visitou quatro lojas online e analisou os preços de alguns produtos em campanha. Apesar de haver boas oportunidades de compra, as lojas continuam a apresentar produtos com supostos descontos que, há menos de um mês, estavam mais baratos.

Quando apenas 40% das vagas do ensino superior (áreas agronómicas) foram preenchidas na 1ª fase, impõe-se uma reflexão

Nesta luta de David contra Golias, como se chegou a este desfecho? Para aprofundar as causas e consequências, convidámos o advogado António Preto, que representou os municípios contra o Estado.







