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Economia July 29, 2025

Mercados Financeiros Reagem com Incerteza e Bolsas Europeias Recuam

A reação inicial dos mercados financeiros ao acordo comercial entre a União Europeia e os Estados Unidos foi de otimismo contido, mas o entusiasmo desvaneceu-se rapidamente, com as principais praças europeias a fecharem em baixa. A análise mais detalhada das concessões feitas pela UE e a manutenção de uma tarifa de 15% pesaram mais do que o alívio de se ter evitado uma guerra comercial total.

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Na segunda-feira, após o anúncio, os mercados abriram em alta, com o índice Stoxx Europe 600 a atingir um máximo de quatro meses. Contudo, a tendência inverteu-se ao longo do dia. O setor automóvel foi um dos mais penalizados, com construtores como BMW, Volkswagen e Mercedes-Benz a registarem perdas superiores a 3%, refletindo os avisos de associações industriais sobre a perda de competitividade. O índice alemão DAX, com forte exposição a este setor, cedeu mais de 1%. Em Portugal, o PSI recuou 0,44%, pressionado por cotadas como a REN e a Jerónimo Martins. Em Wall Street, a reação foi mista, com os investidores a digerirem o acordo enquanto aguardavam desenvolvimentos nas negociações comerciais com a China. O euro também sentiu o impacto, desvalorizando mais de 1% face ao dólar, para 1,16 dólares, com os receios de que o acordo prejudique o crescimento da economia da zona euro. Analistas do Goldman Sachs, no entanto, reviram em alta as projeções para a economia da área do euro, prevendo um avanço de 1,1% este ano, considerando que o impacto das tarifas será menor do que o inicialmente calculado, graças a uma economia europeia “mais resistente do que o antecipado”.

ai briefingEm resumo
Apesar de um alívio inicial, os mercados financeiros europeus fecharam em baixa após o acordo, com o setor automóvel a liderar as perdas. A incerteza sobre o impacto real das tarifas e das concessões da UE sobrepôs-se à satisfação de se ter evitado uma guerra comercial.

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