A contrapartida europeia é substancial: um compromisso de compra de energia norte-americana no valor de 750 mil milhões de dólares, um investimento adicional de 600 mil milhões de dólares nos EUA e um aumento nas aquisições de material militar.

O acordo foi descrito por Trump como "o maior acordo alguma vez feito", enquanto a líder europeia destacou que este traz "previsibilidade e estabilidade".

No entanto, o resultado fica aquém da ambição inicial de Bruxelas, que propunha um regime de "zero por zero" para bens industriais. Analistas e diplomatas europeus consideram que, apesar de evitar o pior cenário de uma guerra comercial aberta, o acordo representa uma cedência estratégica por parte da Europa, que não aplicará contra-tarifas, dado que a argumentação de Washington se centra no défice comercial dos EUA com o bloco.