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Economia July 31, 2025

Acordo UE-EUA Gera Reações Mistas: Entre o Alívio da "Previsibilidade" e a Crítica à "Submissão"

O acordo comercial entre a União Europeia e os Estados Unidos dividiu líderes políticos e associações empresariais.

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Enquanto alguns, como o governo português, saúdam a "estabilidade" alcançada, outros, nomeadamente em França, criticam o que consideram ser uma "submissão" aos interesses americanos.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, considerou que o pacto proporciona "previsibilidade e estabilidade, vitais para as empresas portuguesas e a economia".

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, admitiu que o acordo será "muito exigente para a Europa", mas classificou-o como "o resultado possível".

Em contraste, o antigo ministro da Economia, António Costa Silva, descreveu o acordo como uma "claudicação face aos EUA".

Esta visão crítica foi partilhada pelo primeiro-ministro francês, François Bayrou, que declarou ser "um dia sombrio" em que a Europa "se resignou à submissão".

Outros líderes europeus, como o chanceler alemão Friedrich Merz, adotaram uma postura pragmática, defendendo que o entendimento evita "uma escalada desnecessária".

As confederações empresariais portuguesas, como a CIP e a AEP, acolheram o desfecho com "relativo alívio", considerando-o "o resultado possível" para evitar uma guerra comercial, embora manifestem preocupação com a perda de competitividade.

A Comissão Europeia, através do seu porta-voz Olof Gill, admitiu que "não é o resultado perfeito para a UE, nem é perfeito para os Estados Unidos", mas representa uma plataforma para avançar.

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A divisão de opiniões na Europa reflete a natureza do acordo: um compromisso pragmático para evitar uma guerra comercial, mas que é percebido por muitos como desequilibrado e excessivamente favorável aos Estados Unidos.

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