Enquanto alguns, como o governo português, saúdam a "estabilidade" alcançada, outros, nomeadamente em França, criticam o que consideram ser uma "submissão" aos interesses americanos.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, considerou que o pacto proporciona "previsibilidade e estabilidade, vitais para as empresas portuguesas e a economia".
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, admitiu que o acordo será "muito exigente para a Europa", mas classificou-o como "o resultado possível".
Em contraste, o antigo ministro da Economia, António Costa Silva, descreveu o acordo como uma "claudicação face aos EUA".
Esta visão crítica foi partilhada pelo primeiro-ministro francês, François Bayrou, que declarou ser "um dia sombrio" em que a Europa "se resignou à submissão".
Outros líderes europeus, como o chanceler alemão Friedrich Merz, adotaram uma postura pragmática, defendendo que o entendimento evita "uma escalada desnecessária".
As confederações empresariais portuguesas, como a CIP e a AEP, acolheram o desfecho com "relativo alívio", considerando-o "o resultado possível" para evitar uma guerra comercial, embora manifestem preocupação com a perda de competitividade.
A Comissão Europeia, através do seu porta-voz Olof Gill, admitiu que "não é o resultado perfeito para a UE, nem é perfeito para os Estados Unidos", mas representa uma plataforma para avançar.