Estas negociações indicam uma abordagem mais pragmática com parceiros comerciais asiáticos estratégicos.
O presidente Donald Trump anunciou o acordo com a Coreia do Sul, que, para além da redução tarifária, prevê que o país asiático invista 350 mil milhões de dólares nos EUA e compre 100 mil milhões de dólares em gás natural liquefeito e outros produtos energéticos. O presidente sul-coreano, Lee Jae-myung, saudou o pacto, afirmando que "elimina a incerteza no ambiente de exportação" e cria condições para competir em pé de igualdade. Paralelamente, delegações comerciais de Washington e Pequim mantiveram discussões "francas e construtivas" em Estocolmo, concordando em manter as tarifas atuais e prolongar a trégua comercial que expiraria a 12 de agosto.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, ressalvou que a decisão final sobre a pausa nas tarifas com a China depende da aprovação de Donald Trump. Esta abordagem dupla, que combina negociação com aliados estratégicos e imposição de taxas a outros, revela a complexidade da política comercial da atual administração norte-americana, que procura redefinir os termos das trocas comerciais a nível global.