O governo norte-americano justificou a medida como necessária para "fechar uma brecha catastrófica utilizada, entre outras coisas, para evitar impostos alfandegários e enviar opióides sintéticos e outros produtos perigosos".
O volume destas remessas postais cresceu de forma exponencial, passando de 134 milhões de unidades em 2015 para mais de 1,36 mil milhões em 2024.
Com a suspensão da isenção, estes pacotes passarão a ser tributados com a mesma taxa que os restantes produtos do país de origem.
A decisão surge após a Casa Branca já ter visado especificamente as pequenas encomendas provenientes da China, que representam a maioria dos envios, e onde operam plataformas como Temu, Shein e AliExpress.
Em abril, Trump já tinha triplicado as taxas alfandegárias sobre estas encomendas chinesas, que foram posteriormente reduzidas para 54% no âmbito das negociações comerciais entre os dois países. Agora, a eliminação total da isenção generaliza a aplicação de taxas a todas as pequenas encomendas internacionais, alterando as regras do jogo para o comércio eletrónico transfronteiriço.