Embora o acordo final ainda tenha detalhes por esclarecer, com a Casa Branca a confirmar a inclusão dos produtos farmacêuticos na taxa de 15%, a indústria mantém a esperança de que certos produtos estratégicos, como alguns genéricos, possam ser isentos.
No setor vitivinícola, a preocupação é igualmente elevada.
Rui Paredes, presidente da Casa do Douro, destacou a "inconstância das políticas" da administração norte-americana, que já levou ao cancelamento de encomendas para os EUA, um mercado fundamental e de elevado valor para os vinhos portugueses. O setor teme que um aumento de 15% no preço represente uma "enorme perda de competitividade". Em Espanha, os exportadores de azeitona preta temem mesmo o "colapso" do setor, que já tinha sido penalizado por tarifas no primeiro mandato de Trump. A UE continua a negociar para que o vinho e as bebidas espirituosas possam ser incluídos no pacote de isenções.














