Numa carta enviada aos diretores de empresas como Eli Lilly, Sanofi e Merck, Trump ameaçou usar "todas as ferramentas" ao seu alcance caso as empresas não cumpram a exigência, sublinhando que o objetivo é beneficiar as famílias americanas.
O presidente norte-americano declarou que "a única" coisa que aceitará dos fabricantes é um compromisso para acabar com os "preços enormemente inflacionados" e o "uso gratuito da inovação americana por parte dos países europeus e outros países desenvolvidos".
Entre as exigências está a aplicação de preços de "nação mais favorecida" para os inscritos no programa Medicaid e a devolução de receitas obtidas no estrangeiro aos contribuintes norte-americanos.
Trump lembrou que os medicamentos de marca nos EUA são, em média, "até três vezes mais caros do que em qualquer outro lugar".
A ameaça surge na sequência de uma ordem executiva de maio e já teve repercussões em Wall Street, com as ações do setor da saúde a caírem após a divulgação da carta.