A decisão, tomada durante negociações em Estocolmo, estende o entendimento que terminaria a 12 de agosto, mantendo o canal de diálogo aberto entre as duas maiores economias mundiais.
O encontro foi descrito como "construtivo" por representantes norte-americanos, com ambas as partes a reconhecerem a importância de relações económicas estáveis.
Segundo o 'think tank' Gavekal Dragonomics, a estratégia comercial de Donald Trump deverá resultar em tarifas mais elevadas para a China a longo prazo, mas Pequim demonstra estar "pouco preocupada".
As perdas nas exportações para os EUA têm sido compensadas com ganhos noutros mercados, em parte devido ao comércio triangular através de países como o Vietname.
O grupo de reflexão conclui que Pequim tem incentivos para prolongar as negociações, esperando que Trump se sinta mais pressionado para fechar um acordo, sendo que o principal objetivo do presidente norte-americano poderá ser uma visita à China no outono para selar um pacto com Xi Jinping.