A decisão foi recebida com "grande pesar" pelo governo suíço, que se comprometeu a continuar a procurar uma solução negociada.
A presidente da Confederação Suíça, Karin Keller-Sutter, anunciou que as negociações não foram bem-sucedidas a poucas horas do prazo final. O Conselho Federal suíço expressou a sua desilusão, afirmando que, "apesar do progresso alcançado nas discussões bilaterais e da posição muito construtiva da Suíça desde o início, os EUA pretendem impor tarifas adicionais unilaterais". A nova taxa de 39% é ainda mais elevada do que os 31% anunciados em abril, colocando a economia suíça, fortemente dependente das exportações, numa posição difícil. O governo de Berna declarou que "continua em contacto com as autoridades americanas relevantes" e que persiste na busca de "uma solução negociada com os EUA que esteja de acordo com a legislação suíça e as suas obrigações perante o direito internacional". A imposição da tarifa coincidiu com o dia nacional da Suíça, a 1 de agosto, levando o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, a emitir uma declaração a elogiar a "relação forte e estável" entre as duas nações, um gesto visto como irónico perante a severidade da medida económica.