A empresa, que concentra uma parte significativa da sua produção na China, enfrenta agora o desafio de mitigar estes custos, que poderão ser refletidos nos preços dos futuros iPhones para os consumidores. Na mais recente apresentação de resultados, o CEO da Apple, Tim Cook, revelou que as tarifas deverão representar um custo adicional de 1,1 mil milhões de dólares (951 milhões de euros) no trimestre de julho a setembro. Este valor acresce aos 800 milhões de dólares já despendidos no trimestre anterior.
A forte dependência da produção na China, onde são fabricados mais de 40% dos iPhones, torna a empresa particularmente vulnerável. Numa tentativa de diversificar a sua cadeia de abastecimento, a Apple transferiu parte da produção para a Índia, mas esta decisão foi recebida com desagrado por Donald Trump, que ameaçou a empresa com "mais tarifas de 25%" caso a produção para o mercado norte-americano não fosse movida para os EUA. A incerteza sobre como estes custos serão geridos já alimenta rumores no mercado, com analistas a especular que a Apple poderá aumentar o preço da série iPhone 17 em cerca de 50 dólares (43 euros) para compensar o impacto das taxas aduaneiras.