A tarifa, que entrou em vigor a 1 de agosto, representa uma escalada significativa na pressão sobre um dos maiores parceiros comerciais dos EUA.
Donald Trump afirmou que o Canadá "retaliou com as suas próprias tarifas" em vez de colaborar, justificando a medida punitiva.
A Casa Branca indicou que o Canadá não fez "mais para prender, apreender, deter ou intercetar traficantes, criminosos em liberdade e drogas ilícitas".
Além disso, Trump ligou a dificuldade em chegar a um acordo comercial à intenção canadiana de reconhecer um Estado palestiniano.
O primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, manifestou-se "dececionado com as ações de Donald Trump" e prometeu proteger os setores mais afetados, como a madeira, o aço, o alumínio e a indústria automóvel.
Carney refutou as acusações, afirmando que o Canadá é "responsável por apenas 1% das importações de fentanil dos EUA e tem trabalhado intensamente para reduzir ainda mais esses volumes".
Embora algumas importações estejam protegidas pelo acordo USMCA, a nova tarifa abrange uma vasta gama de produtos, aprofundando a divisão entre os dois países.