O comissário europeu do Comércio, Maros Sefcovic, saudou o limite de 15% como um fator que "reforça a estabilidade para as empresas, bem como a confiança na economia transatlântica". O acordo isenta setores estratégicos como semicondutores, componentes aeroespaciais e certos produtos farmacêuticos, o que foi visto como um alívio.
No entanto, a negociação não foi isenta de críticas. Analistas e até o ex-ministro António Costa e Silva descreveram-no como um "mau acordo", apontando para a sua assimetria e para o facto de a Europa ter cedido a uma "estratégia coerciva de Trump". A manutenção de tarifas de 50% sobre o aço e o alumínio, com a Alemanha a defender a criação de um sistema de quotas, continua a ser um ponto de discórdia. A Comissão Europeia admite que o acordo "não foi tão desequilibrado como possa parecer", sendo o "mal menor" possível, mas mantém um pacote de retaliação de 93 mil milhões de euros pronto a ser ativado caso os EUA não cumpram o estabelecido.
Fontes:
1.
"Tarifas: UE saúda limite de tarifas de 15% dos EUA para 'estabilidade da economia'" (observador.pt, ID: 547a7680-a746-4f2b-b73f-5f4b860e3237)
2.
"Acordo comercial.
O que separa a União Europeia e os EUA" (eco.sapo.pt, ID: 1febc7d0-e9cc-4d2c-946d-0bd1ec3dadbc)
3.
"Um bom acordo?"
(expresso.pt, ID: b1a96284-8162-4a7d-b901-94a85c45c8f6)
4.
"António Costa e Silva: 'Europa tem de dinamizar e remover as barreiras'" (jornaleconomico.pt, ID: 34003e86-1853-4a9d-81bc-a17e8c391f55)
5.
"Alemanha defende quotas para o aço no acordo comercial entre União Europeia e Estados Unidos" (publico.pt, ID: f086b6c6-b9c2-4ab7-b115-60e4714f7372)