Esta posição firme surge no contexto dos esforços dos EUA para restringir as fontes de receita da Rússia e do Irão, limitando assim o financiamento dos seus orçamentos militares.
Apesar da retórica dura, as negociações comerciais prosseguem, com a prorrogação da trégua tarifária até 10 de novembro, indicando um possível interesse de Trump em fechar um acordo pessoalmente com o presidente chinês, Xi Jinping.
Analistas do 'think tank' Gavekal Dragonomics notam que Pequim demonstra estar "pouco preocupada", compensando as perdas nas exportações para os EUA com ganhos noutros mercados e utilizando o comércio triangular para contornar as tarifas. A China parece ter incentivos para prolongar as negociações, esperando que Trump se sinta mais pressionado para fechar um acordo, enquanto continua a comprar petróleo russo e iraniano a "preços de saldo".
Fontes:
1.
"'Defender a soberania'.
China recusa ceder a pressão dos EUA para largar petróleo russo e iraniano" (jornaleconomico.sapo.pt, ID: c5b986bf-21e6-4e5b-9795-350c70d7bb0f)
2. "China rejeita exigência dos EUA para deixar de comprar petróleo russo e iraniano" (publico.pt, ID: 80b3de70-4e90-4d8d-a6d7-294a39d88869)
3. "China e EUA prorrogam trégua tarifária por mais 90 dias" (linhasdeelvas.pt, ID: ba5baec8-4517-483f-bf0d-ca68405162ca)
4. "Tarifas: Trump deverá penalizar mais a China, mas Pequim está 'pouco preocupada'" (observador.pt, ID: 6727742d-ba2d-4b3e-a429-3998c3df4c6d)
5.
"Valor do financiamento do capital de risco aumentou 86% nos Estados Unidos.
Na China caiu 45%" (forbes.pt, ID: 07ca3cf0-9610-4b6a-8d28-21cf107a170a)