Japão Enfrenta Desafios na Implementação de Acordo Tarifário de 15% com os EUA
O Japão enfrenta desafios significativos na implementação do acordo comercial com os Estados Unidos, que impõe uma tarifa de 15% sobre as suas importações, gerando incerteza sobre o destino de setores cruciais como o automóvel. O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, admitiu publicamente as dificuldades, afirmando que "implementar o acordo comercial é mais difícil do que chegar a um acordo". A complexidade da situação é agravada pela ausência de um documento escrito que detalhe os termos do pacto, uma lacuna reconhecida pelo principal negociador comercial do Japão, Ryosei Akazawa, que, no entanto, notou que os acordos com a UE e a Coreia do Sul também não foram formalizados por escrito. A principal preocupação reside no setor automóvel, que representa a maior fonte de exportações para os Estados Unidos e cerca de 10% do produto interno bruto nipónico.
As tarifas sobre automóveis, atualmente em 27,5% (incluindo uma taxa pré-existente), representam um grande golpe para a economia. Apesar de o acordo ter fixado uma taxa de 15%, inferior aos 25% anteriormente ameaçados, o destino final das tarifas automóveis permanece incerto, sublinhando as vastas incertezas que rodeiam os acordos comerciais globais da administração Trump.
Fontes:
1.
"Tarifas: Chefe do Governo nipónico admite desafios na implementação do acordo com Estados Unidos" (observador.pt, ID: 3914adc7-8e2e-4e26-a7ff-fd8fcc035dd5)
2. "Acordo com EUA?
Chefe do Governo nipónico admite desafios" (noticiasaominuto.com, ID: a6d7b41e-6701-4e03-9906-303e30904f69)
3.
"Japão pede implementação rápida de acordo comercial com os EUA" (autogear.pt, ID: 7b0f76d8-fcc0-4422-ab80-4b97d7fd27a0)
4. "O novo mapa-mundo das tarifas de Trump" (expresso.pt, ID: b2e3c630-f89c-4903-8003-863cb59659dc)
5. "Chegou o ‘Dia D’ do comércio mundial: como ficam as tarifas" (jornaleconomico.sapo.pt, ID: d636f555-792a-4d03-ab56-811f0c99aaac)
Em resumoApesar de ter garantido uma tarifa de 15%, inferior à ameaça inicial de 25%, o governo japonês enfrenta pressões internas e dificuldades práticas na implementação do acordo comercial, especialmente no que diz respeito ao seu vital setor automóvel, cuja situação permanece indefinida.
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