A estrutura de distribuição norte-americana, com três níveis (importador, distribuidor, retalhista), deverá amplificar o aumento de preço para o consumidor final.
Paulo Amorim, presidente da ANCEVE, classificou o acordo como "péssimo", criticando a postura da UE como uma "posição muito menorizada" e alertando para a "tempestade perfeita que fará com que esta vindima de 2025 seja ainda pior".
Apesar do cenário negativo, Bernardo Gouvêa, presidente do IVV, acredita que ainda "há espaço para os vinhos portugueses, mesmo assim, aumentarem os preços e continuarem competitivos", dado o seu posicionamento de preço atual. A Sogrape, maior empresa do setor, reconhece que a medida representa um "desafio significativo" e já trabalha com a sua importadora local para mitigar os efeitos.
Fontes:
1.
"Vinho português pode perder mais de 20% do mercado dos EUA com tarifas de 15%" (eco.sapo.pt, ID: bae13ad2-645c-45a2-aab6-6bc0b64f2e6f)
2. "Vinho: Tarifas pioram perspectivas nacionais depois de exportações para os EUA caírem mais de 9% até maio" (jornaleconomico.sapo.pt, ID: 3ed64d1b-cebb-4f2a-a77d-6a451e6bf1e2)
3. "EUA avançam mesmo com taxas de 15% sobre vinhos e destilados europeus a partir de 1 de agosto" (eco.sapo.pt, ID: 5e1a5049-1564-44ef-bce0-e452a8264196)
4. "Tarifas de 15% entram em vigor esta sexta-feira.
Vinho incluído (para já)" (jornaleconomico.sapo.pt, ID: faa97df3-1a7f-4b2f-a0a1-0cc05ad62dc6)
5.
"Vinhos portugueses começam a pagar as tarifas de Trump" (rtp.pt, ID: dd0bee5f-c4bb-4eb0-a319-1b2161774943)