Um estudo detalhado revela que o rombo nos balanços das principais marcas ocidentais já atinge 4,635 mil milhões de euros, um número que subestima o impacto real. O Grupo Volkswagen, o maior da Europa, registou um prejuízo de 1,3 mil milhões de euros no primeiro semestre devido às tarifas. A Stellantis, por sua vez, reportou uma perda de 300 milhões de euros, que poderá chegar a 1,5 mil milhões no final do ano. Outros grupos como a Mercedes-Benz e a Volvo Car também quantificaram perdas na ordem das centenas de milhões de euros. A situação não afeta apenas os gigantes europeus; construtoras norte-americanas como a Ford e a General Motors também foram penalizadas, com a Ford a estimar um custo de 2 mil milhões de dólares e a GM a reportar um impacto de 965 milhões de euros no segundo trimestre, devido à sua dependência de componentes fabricados no México.
Em resposta, fabricantes como a Aston Martin e a Porsche já aumentaram os preços dos seus veículos nos EUA.
A JLR (Jaguar Land Rover) enfrenta uma tarifa de 10% nos veículos do Reino Unido (que sobe para 25% acima das 100.000 unidades) e de 15% nos modelos da Eslováquia, enquanto a Mercedes-Benz considera produzir o seu novo GLC elétrico nos EUA para contornar as taxas.