A iniciativa visa também incentivar a expansão para novos mercados, de forma a mitigar o impacto das barreiras comerciais no mercado norte-americano.
O plano, confirmado pelo ministro das Finanças sul-coreano, surge após um acordo com Washington que fixou uma tarifa de 15% para a maioria dos produtos exportados, mas que impôs uma taxa mais pesada, de 50%, sobre o aço e o alumínio.
A estratégia do governo foca-se em medidas de curto, médio e longo prazo. No curto prazo, o plano incluirá estímulos à procura doméstica.
A médio e longo prazo, prevê-se apoio financeiro para o desenvolvimento tecnológico, com o objetivo de aumentar a competitividade global das empresas sul-coreanas em setores estratégicos como a inteligência artificial (IA) e os semicondutores.
O governo planeia também apoiar os chamados "conteúdos K", produtos ligados à cultura e entretenimento do país, que têm ganho projeção mundial.
A Coreia do Sul é a base de empresas globais como Hyundai, Samsung, LG e Kia.
A criação deste plano de apoio surge no âmbito de uma taskforce governamental focada na política económica.
Espera-se que uma futura cimeira entre os presidentes Donald Trump e Lee Jae Myung possa servir para limar arestas no acordo comercial existente, oferecendo um caminho para a resolução de algumas das tensões atuais.