A Sonos, que produz grande parte dos seus equipamentos no Vietname e na Malásia, enfrenta tarifas de 20% e 19%, respetivamente, nesses mercados.
A marca de calçado Crocs também viu as suas ações caírem 25% devido à incerteza gerada pelas tarifas, sinalizando que está a tomar medidas para se "proteger".
A indústria suíça de relojoaria de luxo está igualmente em alerta, enfrentando uma tarifa de 39%, a mais elevada aplicada a um país europeu. Analistas preveem que a medida afete os volumes de vendas e force um aumento de preços para os consumidores americanos. No setor das bebidas alcoólicas, a coligação "Toasts Not Tariffs", que representa grandes produtores europeus e norte-americanos, alertou que a tarifa de 15% sobre produtos da UE coloca em risco 25.000 empregos nos EUA e quase 2 mil milhões de dólares em vendas, precisamente antes do período mais movimentado do ano.
Esta tendência generalizada de aumento de preços demonstra como as tarifas sobre as importações se traduzem, em última instância, num custo acrescido para os consumidores.