Tóquio garantiu que Washington reconheceu a falha e comprometeu-se a retificá-la com efeito retroativo.

A controvérsia surgiu após a entrada em vigor das novas taxas, quando uma ordem executiva do Presidente Trump gerou confusão sobre os termos exatos do acordo bilateral.

Segundo o negociador japonês, Ryosei Akazawa, que se deslocou a Washington para conversações de emergência, o acordo previa uma tarifa fixa de 15%, inferior aos 25% inicialmente ameaçados.

No entanto, a aplicação inicial pareceu somar a nova taxa às anteriores.

"É extremamente lamentável que tenha sido emitida e posta em vigor uma ordem presidencial que não cumpre o acordo", declarou Akazawa após reunir-se com altos funcionários americanos. O governo japonês, através do seu porta-voz Yoshimasa Hayashi, reforçou que não existem divergências na interpretação do acordo e que os EUA se comprometeram a alterar a ordem executiva para honrar a taxa de 15%. Embora não haja um prazo definido para a correção, espera-se que os valores cobrados indevidamente sejam reembolsados, resolvendo assim um potencial conflito diplomático e comercial entre os dois aliados.