A decisão visa incentivar a produção em solo norte-americano, prevendo isenções para empresas que já fabricam ou se comprometam a fabricar nos Estados Unidos.
A nova política representa uma mudança de estratégia face à administração anterior, que apostava em incentivos financeiros para atrair a indústria.
Agora, a abordagem é de penalização.
Trump foi claro ao afirmar: "Se [os fabricantes] estiverem a produzir nos EUA, não há qualquer cobrança".
Esta exceção beneficia diretamente gigantes como a Apple, que, no mesmo dia do anúncio, se comprometeu a aumentar o seu investimento nos EUA para 600 mil milhões de dólares.
A gigante taiwanesa TSMC, principal fabricante mundial e fornecedora da Apple, também será isenta devido aos seus investimentos em fábricas no Arizona, conforme confirmado por fontes de Taiwan.
No entanto, outros fabricantes taiwaneses "serão afetados".
A medida abalou a indústria, com a Samsung a ser apontada como uma das potenciais beneficiadas, dado o seu investimento em instalações no Texas.
A tarifa sobre semicondutores, componentes essenciais para uma vasta gama de produtos, desde telemóveis a equipamentos médicos, reflete a intenção da Casa Branca de repatriar cadeias de abastecimento consideradas críticas para a segurança nacional e económica.














