Empresas como Walmart, Amazon, Target e Gap comunicaram aos seus fornecedores indianos a decisão de suspender os envios "até novo aviso", recusando-se a absorver o aumento dos custos.
A Confederação da Indústria Têxtil Indiana (CITI) classificou a tarifa como um "enorme revés" que irá "enfraquecer significativamente" a competitividade do setor.
A Índia, quarto maior exportador de vestuário para os EUA, fica em desvantagem face a concorrentes como a China e o Vietname, que enfrentam taxas inferiores.
O governo indiano reagiu, considerando as tarifas "injustificadas e irracionais" e interpretando-as como uma tática de pressão para desbloquear o Acordo Comercial Bilateral.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros indiano declarou ser "extremamente lamentável que os Estados Unidos escolham impor tarifas adicionais à Índia por ações que muitos outros países também estão a tomar no seu próprio interesse nacional".
A situação reflete a utilização das tarifas como uma ferramenta de pressão geopolítica por parte da administração Trump.














