As medidas protecionistas da administração Trump estão a penalizar as exportações para um dos maiores mercados mundiais, apesar de algumas marcas possuírem fábricas nos EUA.
A Toyota Motor, líder mundial do setor, anunciou que o seu lucro líquido caiu 37% entre abril e junho, o primeiro trimestre do ano fiscal japonês.
A empresa atribuiu a queda "principalmente ao impacto das tarifas dos Estados Unidos", estimando um prejuízo de 450.000 milhões de ienes (2.618 milhões de euros) relacionado com esta medida. A Honda também reportou uma quebra de 50,2% no seu lucro no mesmo período, citando as tarifas e uma taxa de câmbio desfavorável como principais razões.
Na Alemanha, o Grupo Volkswagen, a Mercedes-Benz e a BMW também acusaram o impacto das taxas nos seus resultados semestrais, embora a presença de unidades de produção em solo americano ajude a mitigar parte dos danos.
O Japão tem procurado clarificar junto de Washington a aplicação da tarifa acordada de 15%, face a uma ordem executiva que gerou confusão.
O governo japonês afirmou que os EUA cometeram um "erro" e comprometeram-se a retificá-lo, honrando a taxa negociada.














