Embora a medida represente um aumento significativo face à taxa base anterior, evitou a imposição de tarifas mais agressivas ameaçadas por Donald Trump. A nova taxa de 15% é seis vezes superior à taxa base anterior de 2,5%, mas inferior à tarifa adicional de 25% que penalizou a indústria automóvel nos meses anteriores.
A Comissão Europeia espera que Washington cumpra rapidamente os compromissos, com o comissário do Comércio, Maros Sefcovic, a afirmar que o acordo "reforça a estabilidade para as empresas, bem como a confiança na economia transatlântica".
No entanto, a medida gerou preocupação em setores específicos.
A coligação "Toasts Not Tariffs", que representa 57 organizações da indústria de bebidas alcoólicas, alertou numa carta a Donald Trump que a tarifa de 15% poderá reduzir as vendas em quase 2 mil milhões de dólares e colocar em risco 25.000 empregos nos EUA.
A indústria automóvel, especialmente os fabricantes alemães, também será afetada, embora o acordo tenha sido visto como um mal menor face às ameaças de taxas mais elevadas.
A UE suspendeu por seis meses qualquer medida de retaliação, mantendo o diálogo aberto para negociar isenções e os detalhes do acordo final.













