Esta decisão, confirmada por ambas as potências, trouxe um alívio temporário aos mercados globais, que reagiram positivamente à notícia.
A extensão, assinada pelo Presidente Trump, adia o prazo final para 10 de novembro e mantém a tarifa atual de 30% sobre os produtos chineses, evitando um regresso à taxa muito mais elevada de 145%. A trégua original foi alcançada em maio, em Genebra, na qual os EUA reduziram as suas tarifas de 145% para 30% e a China baixou as suas taxas de 125% para 10%. O prolongamento surge na sequência de negociações realizadas em Londres e Estocolmo.
O Ministério do Comércio chinês confirmou a extensão, afirmando esperar alcançar "resultados positivos com base na igualdade, respeito e benefício mútuo".
A notícia impulsionou os mercados asiáticos, com o índice Nikkei de Tóquio a registar um avanço significativo.
No entanto, as questões subjacentes permanecem por resolver, com Trump a sugerir que a China deveria quadruplicar as suas compras de soja para ajudar a reduzir o défice comercial.
A medida é vista como uma forma de conceder mais tempo para a negociação de um acordo comercial abrangente, embora a incerteza persista.
A Casa Branca indicou que o secretário do Tesouro, Scott Bessent, estava otimista quanto a um caminho a seguir, mas a China reiterou a sua indisponibilidade para um acordo imposto unilateralmente por Washington.













