Um inquérito do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou que, apesar da incerteza da guerra comercial, as empresas portuguesas da indústria transformadora estão a conseguir adaptar-se, havendo mesmo algumas que planeiam reforçar o pessoal.
No entanto, admitem que tal será acompanhado por uma "forte subida dos preços de venda" nos próximos meses.
A queda das exportações para os EUA em junho, um mês antes da entrada em vigor das tarifas, foi significativa, diminuindo 39,4%, o que equivale a 219 milhões de euros, em comparação com o ano anterior, principalmente devido a uma redução nos produtos químicos.
Esta quebra contribuiu para o agravamento da balança comercial de Portugal.
Os setores dos serviços e do comércio também preveem um agravamento dos preços.
Em resposta, o governo criou o programa "Reforçar", que disponibiliza mais de 10 mil milhões de euros em apoio através de linhas de crédito e garantias bancárias para ajudar as empresas nacionais a lidar com o impacto.













