O acordo assinado entre os dois países previa uma taxa fixa de 15%, que não foi corretamente aplicada na ordem executiva americana. Segundo o negociador japonês, Ryosei Akazawa, os EUA admitiram ter cometido um "erro" ao adicionar uma taxa de 15% sobre as taxas já existentes, em vez de fixar uma tarifa padrão de 15%, como acordado.

Akazawa classificou como "extremamente lamentável" que a ordem presidencial não cumprisse o acordo.

Após conversações com o Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e o Secretário do Tesouro, Scott Bessent, o Japão recebeu garantias de que a ordem seria corrigida com efeito retroativo, para reembolsar os montantes cobrados indevidamente. O acordo, alcançado a 22 de julho, visava manter a tarifa num valor fixo de 15%, inferior à ameaça de 25% e à taxa de 24% anunciada em abril. O pacto incluía também o compromisso dos EUA de reduzir as tarifas sobre automóveis e peças japonesas de 27,5% para 15%, em troca de um pacote massivo de investimento japonês nos EUA, cuja data de aplicação ainda não está clara.