A decisão é uma resposta direta à tarifa adicional de 50% imposta por Washington sobre as importações de produtos brasileiros.

A Taurus, que obtém 82,5% da sua faturação do mercado norte-americano, considera a medida necessária para mitigar os efeitos da guerra comercial. A empresa começará a transferir a linha de montagem das suas armas da família G para a sua fábrica nos EUA a partir de setembro, montando inicialmente cerca de 900 das 2.100 unidades que produz diariamente para o mercado americano.

A tarifa, que entrou em vigor na quarta-feira, provocou uma desvalorização das ações da Taurus.

Embora os EUA tenham isentado cerca de 700 produtos brasileiros da tarifa adicional, incluindo petróleo, aviões e sumo de laranja, as armas não foram incluídas.

A Taurus continua a procurar negociações com o governo brasileiro para uma possível redução da tarifa norte-americana, mas estas conversações estão paralisadas, uma vez que Trump condicionou a remoção da sanção à suspensão dos processos judiciais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.