As novas medidas, que entraram em vigor a 7 de agosto de 2025, elevam a tarifa média efetiva dos EUA para o seu nível mais alto em quase um século.

A decisão representa um "forte abalo no sistema comercial global", conforme descrito num dos artigos.

Segundo cálculos da Organização Mundial do Comércio (OMC) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), as novas taxas elevam a tarifa média aplicada pelos Estados Unidos para 20,1%.

Esta medida abrange "mais de 90 países", com uma variação significativa nas taxas aplicadas, demonstrando uma abordagem seletiva.

A título de exemplo, as tarifas atingem 10% para o Reino Unido, sobem para 41% para a Síria e chegam a 50% para a Índia.

A abrangência da medida não se limita a uma lista de países, estendendo-se também a setores industriais específicos. Os artigos destacam que indústrias como a automóvel e a do aço foram alvo de "tarifas adicionais significativas", sugerindo uma estratégia de proteção de setores considerados vitais para a economia americana.

A magnitude desta política é sublinhada pelo facto de a tarifa média efetiva dos EUA sobre o resto do mundo atingir o seu pico em quase um século.

Este movimento marca uma viragem protecionista acentuada na política comercial norte-americana, com potenciais implicações profundas para as cadeias de abastecimento globais e as relações diplomáticas.

Os textos fornecidos não detalham as reações dos países afetados nem os ganhos económicos específicos para os EUA, focando-se antes na escala e no impacto sistémico imediato da imposição tarifária.