Esta redução temporária visa fazer retroagir a janeiro os efeitos da redução dos escalões do IRS aprovada a meio do ano. A partir de outubro e até ao final do ano, entrarão em vigor outras tabelas, com taxas superiores às de agosto e setembro, mas ainda assim inferiores às aplicadas de janeiro a julho, refletindo a versão final do imposto para 2025. A secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis Duarte, justificou a medida afirmando que se mantém a trajetória de “aproximação” entre o imposto cobrado mensalmente e o IRS final, acrescentando que é positivo que “as pessoas tenham o seu dinheiro no seu bolso antecipadamente”. No entanto, este acerto antecipado poderá ter consequências no acerto de contas final em 2026, com simulações a indicarem que os reembolsos poderão ser menores ou o imposto a pagar poderá ser maior para alguns contribuintes.