Esta contribuição representa 43% do total da receita fiscal do Estado, excluindo impostos municipais, evidenciando a sua crescente importância para as finanças públicas.
Este valor representa um aumento de três mil milhões de euros face a 2023, ano em que o peso deste grupo na receita total foi de 41%. O montante absoluto de 27 mil milhões de euros constitui um novo máximo histórico. Estes contribuintes são acompanhados pela Unidade dos Grandes Contribuintes (UGC) da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), uma estrutura especializada que monitoriza indivíduos com rendimentos anuais superiores a 750 mil euros ou património acima de cinco milhões de euros, bem como grandes grupos empresariais. A missão da UGC, conforme descrito no Portal das Finanças, é "estabelecer uma relação de cooperação, transparência e boa-fé com os grandes contribuintes" para promover o cumprimento voluntário, ao mesmo tempo que exerce funções de inspeção para combater a fraude e a evasão fiscal. Desde 2017, o número de contribuintes singulares acompanhados por esta unidade quase duplicou, passando de 758 para 1.602 em 2024.
A eficácia da sua atuação inspetiva é notória, tendo permitido recuperar 3,2 mil milhões de euros em impostos nos últimos cinco anos. Só em 2024, as 198 inspeções concluídas resultaram na correção de 602 milhões de euros de impostos em falta.














