Gigantes do retalho como o Walmart e a Shein estão a diversificar ativamente a sua produção e logística para mitigar os custos crescentes e a instabilidade geopolítica.
O Walmart, por exemplo, está a alterar a sua estratégia de *sourcing* ao incluir o Vietname na sua rota de expedição de contentores. Esta decisão estratégica permite à empresa beneficiar de tarifas limitadas a 20% no Vietname, em contraste com as pautas de até 55% aplicadas a mercadorias provenientes da China, proporcionando assim "maior flexibilidade nas estratégias de fornecimento e transporte". Por outro lado, a Shein, cujo modelo de negócio assentava em isenções fiscais para encomendas de baixo valor enviadas diretamente da China, enfrenta agora um desafio significativo.
A eliminação dessa isenção nos EUA e a aplicação de "tarifas elevadas" sobre as importações chinesas ameaçam a sua competitividade.
Este cenário reflete uma tendência mais ampla de restrição ao fluxo comercial entre as duas maiores economias mundiais, que anteriormente era dominante.
Empresas como a Lenovo, apesar de reportarem lucros elevados, reconhecem a necessidade de navegar na "volatilidade do mercado" causada pela "guerra comercial". A situação demonstra como as barreiras tarifárias estão a redesenhar os mapas do comércio global, incentivando a procura por novas bases de produção e mercados alternativos.














